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10 princípios básicos da visualização de dados

Data: 11/12/2022
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visualização de dados
visualização de dados

O trabalho de análise de dados tem a função também de dar relevância às informações abordadas, pondo-as na perspectiva de demandas empresariais específicas. O profissional da análise de dados tem, portanto, a função de coletar e examinar dados para apresentá-los aos usuários que atuarão baseados nessas informações. A visualização de dados consiste em otimizar essa comunicação por meio de dados. Esse trabalho implica boa comunicação visual e apuro com o design gráfico das apresentações. A finalidade disso é mostrar essas informações de maneira facilmente inteligível para o usuário.

Vejamos os 10 princípios básicos visualização de dados para desempenhar bem esse trabalho. Continue a leitura e confira!

1. Utilize tabelas e gráficos de forma adequada

Cada tipo de gráfico servirá melhor a uma finalidade específica, e, para cada tipo de informação, há uma modalidade de gráfico que explica, de maneira mais eficiente, aqueles dados à pessoa.

As tabelas, por exemplo, servem para exibição de valores precisos. Já os gráficos podem dar informações percentuais, expor padrões de dados, pô-los em perspectiva temporal e de progressão, indicar como eles podem ser relacionados a outros indicadores, etc.

2. Agrupe os dados corretamente

Para agrupar corretamente as informações em uma apresentação, uma boa técnica é usar formas geométricas diferentes que abarquem distintos grupos de dados.

Para dar ênfase a determinados dados ou grupos, usa-se setas, já que elas servirão para orientar o percurso da leitura das informações.

3. Forneça um contexto para os gráficos e tabelas

Uma boa apresentação deve conseguir habilitar o usuário a argumentar com base nos dados exibidos. Para conseguir isso, a visualização de dados precisa indicar um contexto para eles.

Você pode usar elementos visuais e de design para fornecer pistas visuais que indiquem esse entorno. Além disso, é válido também se utilizar de narrativas para ilustrar melhor as informações passadas.

4. Escolha as cores certas

O uso inteligente das cores pode servir para indicar ênfases em elementos-chave das informações exibidas. Lembre-se de que as cores não são apenas elementos estéticos em uma apresentação, mas também servem para reforçar significados. Por isso, a escolha da palheta deve ser feita com bastante apuro.

Deve-se priorizar aquelas que não obscureçam as informações, especialmente nos fundos de página. Esse item deve combinar perfeitamente com todas as outras cores escolhidas, tudo para que se possibilite uma leitura fluida, sem cansar as vistas.

Lembre-se também de que certas cores veiculam significados comuns, como o vermelho que, normalmente, em um relatório, significará algo negativo, alarmante ou ruim.

O uso de cores deve ter por objetivo otimizar a legibilidade e a projeção das informações em uma apresentação. Contrastes altos, por exemplo, ajudam na assimilação das informações, aumentando a velocidade da compreensão do que é lido.

5. Use a interatividade

Recursos de interatividade devem ser usados para tornar a apresentação mais atrativa, mas há que se agir com certa cautela. Cuidado com o excesso de elementos desse tipo, pois eles podem, ao invés de ajudar a esclarecer as informações apresentadas, confundir ainda mais o usuário em relação à apresentação.

6. Tenha cuidado com os títulos

O título de um gráfico ou tabela precisa ser bastante explicativo para ser útil ao contexto geral das informações emitidas. Com isso, é possível determinar com mais clareza qual é o foco da apresentação.

O título de um gráfico deverá ser chamativo como uma manchete de jornal, tendo a função de atrair a atenção do usuário para a ideia central acerca do que tratam, efetivamente, aqueles dados.

É preciso também usar fontes que se destaquem não apenas no tamanho, mas também no design, como a Segoe Bold, por exemplo, que ajuda a destacar a informação do restante da página.

7. Dê atenção ao design

Um trabalho com o design adequado consegue contar uma história ao leitor. Por isso, pense nos elementos visuais em linha com a intencionalidade pretendida ao se contar essa história.

Na hora de projetar suas visualizações, tenha em mente quais detalhes sensoriais você quer enfatizar. O design tem essa função de direcionar a atenção para determinados elementos por meio do componente visual.

Por exemplo, para mostrar dados sobre as vendas de um determinado produto durante um período de tempo. Os dados sobre esse ciclo de vendas serão mais contundentes se expostos em um gráfico em formato de funil ou de cascata — formatos esses que expressam melhor essas informações de forma visual. Para determinar isso, no entanto, uma boa dica é testar vários tipos de visuais.

Não é necessário usar elementos visuais muito sofisticados ou complexos para expressar informações mais concisas. Lembre-se de que o principal objetivo do seu trabalho é fazer-se entender da forma mais fácil possível: para dados mais objetivos, gráficos de barras horizontais ou de linhas podem servir bem.

8. Ajuste os elementos aproveitando o espaço

Você deve zelar pelo melhor uso possível do espaço no seu relatório. Para isso, poderá usar a técnica da “proporção de dados para tinta”, criada pelo professor de estatística norte-americano Edward Tufte. Ela consiste em minimizar, tanto quanto possível, as marcas do gráfico sem comprometer sua leitura.

Para aproveitar o espaço disponível, reavalie o dimensionamento de títulos, rótulos, gráficos e legendas. Além disso, pense em uma quantidade limitada de cores e tamanhos de fontes, já que uma variedade excessiva disso pode tornar a apresentação carregada e confusa para o leitor.

9. Alinhe dados e texto vertical e horizontalmente

É importante também usar o mesmo alinhamento para todos os textos no relatório. Os elementos em uma apresentação precisam estar alinhados tanto horizontalmente quanto verticalmente. Dessa forma, você evita ilusões óticas nos leitores.

10. Vá além dos templates do Power Point

O Power Point é uma ferramenta de visualização muito robusta e, certamente, a mais popular. Ele vem com diversos parâmetros predefinidos para facilitar a elaboração de relatórios e facilita muito o trabalho. Mas, de forma alguma, esses templates darão conta de ilustrar especificamente quaisquer tipos de dados, indicadores e relatórios. Muitas vezes, é preciso buscar soluções personalizadas, não é mesmo?

Portanto, faça um trabalho que prime pela originalidade. Dessa forma, o resultado final ficará mais adequado ao que se espera para aquela demanda em especial.

E você, leitor, viu como é importante otimizar a visualização de dados em seus gráficos e relatórios de dados? Aproveite a visita ao nosso espaço e confira também nosso conteúdo sobre a ascensão da alfabetização de dados no contexto empresarial! Vamos lá!

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