Já ouviu falar em excesso de dados? Quando abordamos Big Data, muitas vezes esse é um problema ignorado. Big Data se tornou um desses termos que vieram integrar todas as esferas da rotina corporativa, mas algumas de suas particularidades continuam sendo um mistério.
Excesso de dados é todo o volume de informação excedente e que não é compreendida o suficiente para gerar valor para o negócio. Pode tratar-se de um benefício ou um malefício, dependendo de como você decide lidar com ele. Por isso, veja agora algumas informações importantes para compreender o impacto do excesso de dados em uma organização.
O que é excesso de dados?
Chamamos de excesso todos aqueles dados que não dizem respeito ao núcleo do negócio, ou seja, os que não servem exatamente para avançar a sua estratégia. Alguns anos atrás, era difícil imaginar que uma empresa coletaria dados de sobra, mas, com a popularização de dispositivos móveis, é fácil entender que nem todas as informações que captamos sobre clientes e parceiros são necessariamente úteis.
Se você tem um negócio centrado em logística, os dados fundamentais para ele são, por exemplo, informações de geolocalização e remessas. Os demais dados seriam secundários ou até terciários às operações. A partir da análise de todos eles, podemos elencá-los por prioridades, definir padrões e estabelecer aquilo que é fundamental ao dia a dia do negócio.
Como dados em excesso prejudicam um negócio?
Ao tratar de Big Data já estamos falando de um grande volume de informações, mas, quando isolamos os dados em excesso, nos referimos a uma quantidade ainda maior delas. É que excesso de dados nem sempre significa que eles foram coletados propositadamente e muitas vezes eles são apenas consequência do grande volume de dados com que o negócio precisa operar normalmente.
Enquanto eles não são utilizados pela organização, são considerados “excesso”. Porém, a partir do momento em que se encontra uma finalidade para eles, os dados excedentes passam a figurar entre a montanha de informações que já compõem o Big Data.
Manter dados inutilizados é o grande problema. Por isso, lidar com dados a mais não é necessariamente excluí-los e sim encontrar um sentido para a sua utilização.
Há potencial no excesso de dados?
Sim! O excesso de dados, quando não endereçado pelas empresas, pode causar lentidão e perda de foco na hora da análise, mas reserva um grande potencial. Há neles informação suficiente para determinar traços do comportamento do cliente que vinham sendo negligenciados.
Pense naquela empresa de logística que citamos anteriormente. Seu excesso de dados pode ser o número de transações realizadas mensalmente por cada cliente, caso isso não tenha sido integrado à estratégia do negócio. Para mudar essa situação, a informação pode passar a ser utilizada na criação de serviços específicos que atendam os vários perfis de clientes delineados a partir daqueles dados.
O que não fazer com o excesso de dados?
É imprescindível, porém, que o excesso de dados não tire o foco da empresa. Toda a informação obtida por ela deve ser utilizada para avançar o núcleo do negócio e dar a ele vantagem competitiva. Fique atento para a informação de que dispõe, busque classificá-la e determine bem o que deve ser guardado.
O excesso de dados pode ajudá-lo a lidar com problemas que pareciam não ter solução. Ainda assim, em alguns casos, uma boa limpeza nos seus bancos de dados pode melhorar bastante a performance empresarial.
E aí, agora compreende melhor o excesso de dados? Assine nossa newsletter e continue aprendendo conosco!